sábado, 23 de novembro de 2013
quinta-feira, 11 de abril de 2013
sexta-feira, 5 de abril de 2013
O GRANDE DESASTRE AÉREO DE ONTEM
O GRANDE DESASTRE AÉREO DE ONTEM
O ônibus veio
do aeroporto Tom Jobim
e despencou do
alto do viaduto – uns 10 metros de altura! –
dando
cambalhotas no ar como um louco
até se
esborrachar na Avenida Brasil.
Sete
passageiros saíram voando na hora rumo do céu.
Pareciam anjos
batendo as asas,
pareciam
passarinhos
ou aviões,
foguetes, raios, rojões
e num
instante, no átimo dum microinstante estavam diante de Deus.
Coitados dos
parentes que sofrem tanto,
coitado do
motorista que pode ter o seu quê de culpa,
coitado do que
brigou com o motorista e tem mais culpa ainda,
coitados dos
feridos que podem ficar aleijados
e isso é um
mal sem tamanho
ou podem
morrer
e isso é um
mal sem remédio.
Os sete já
morreram e não precisam mais de remédio,
pois gozam já
da visão esplendorosa de Deus na sua glória.
sábado, 9 de março de 2013
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
DADOS BIOGRÁFICOS DO POETA QUANDO SANTISTA
Eu morei no
Boqueirão perto do cais
com susto e
perigo no escuro
Morei no
Curvão da Pinheiro Machado
onde conheci
um velho que pensava ser van Gogh
(era a poesia,
com a morte a tiracolo)
Depois morei
perto do Canal 7
na (sem música
nenhuma) rua Heitor Villa Lobos
O sol
reverberava, o mar reverberava, eu reverberava
Trabalhei na
Escola Escolástica Rosa – eu pensava numa
negra quase
santa chamada Escolástica e na Santa
Escolástica,
mãe de São Bento, com um nó no pescoço
O mar
reverberava, as pedras reverberam, eu reverberava ao sol
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
O GUARDA-CHUVA NO CAOS
O GUARDA-CHUVA NO CAOS
(Quanto mais furado, mais
poesia entra)
http://www.cronopios.com.br/site/poesia.asp?id=5637
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
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