O Fauno de Victor Brecheret desce do pedestal
e vai passear pela cidade de São Paulo.
Primeiro assusta-se com os carros, o mau-cheiro,
a multidão que não cabe nas ruas e nas praças.
Depois muda de atitude e sente-se em casa,
na Grécia antiga, com seus costumes livres
tendo como único móbile o prazer –
os homens andam de mãos dadas, as mulheres
se beijam na boca, todos se amam e amam, tudo
é natural como a vida das plantas e dos animais.