sábado, 14 de julho de 2012

O FAUNO



O Fauno de Victor Brecheret desce do pedestal
e vai passear pela cidade de São Paulo.

Primeiro assusta-se com os carros, o mau-cheiro,
a multidão que não cabe nas ruas e nas praças.

Depois muda de atitude e sente-se em casa,
na Grécia antiga, com seus costumes livres
tendo como único móbile o prazer –

os homens andam de mãos dadas, as mulheres
se beijam na boca, todos se amam e amam, tudo
é natural como a vida das plantas e dos animais.



Um comentário:

  1. Um fauno urbano... nunca tinha pensado nisso! Vc tem razão! Talvez ele se sentisse mesmo "em casa"...
    Beijo.
    Sigo contigo.

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