Meu pai (à direita) e um primo
MEU PAI POETA
Hoje (depois de vinte e tantos anos)
Hoje (depois de vinte e tantos anos)
descobri que meu pai dizia um
poema
quando repetia, sim, repetia e a
graça estava
nessa repetição infindável... A
graça ou a poesia?
Imagine os dois personagens e o
diálogo repetido,
repetido na voz do meu pai ou
deles mesmos:
– Vais pescar?
– Não, vou pescar.
– Ah, pensava que ias pescar.
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Ah, veja a elegância - o terno, as botinas, o chapéu (a bengala, parte da indumentária, não aparece porque estavam sentados, fazendo pose para a foto). Isso foi lá por 1924. Meu pai teria seu 18 anos de idade.
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Ah, veja a elegância - o terno, as botinas, o chapéu (a bengala, parte da indumentária, não aparece porque estavam sentados, fazendo pose para a foto). Isso foi lá por 1924. Meu pai teria seu 18 anos de idade.
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