O BODE EXPIATÓRIO
O bode
Galeguinho pagou o pato,
virou bode
expiatório
e foi
despejado,
coitado.
Era o guarda
da empresa de fachada
do deputado,
agora foi para
a rua.
Castigado sem
dó nem piedade,
passa o dia
amarrado a uma árvore
(de noite vai
para a casa da dona Maria
dormir com os
cinco filhos dela).
Coitado do
bode Galeguinho,
pagou o pato do deputado.
É um bode tão
simpático,
não merecia
essa
desfaçatez.
O deputado se
empaturra com os milhões
e o
Galeguinho,
coitado,
paga o pato
amarrado embaixo de uma árvore.
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